A redução da inadimplência começa com uma boa análise de crédito. Inadimplência é vender e não receber e este é um problema grave para a saúde financeira de uma empresa.

Quando você vende e não recebe, você coloca em risco o patrimônio da sua companhia. Ou seja, quando você não recebe por determinado produto que foi vendido, você tem um problema no seu fluxo de caixa. Por isso, a análise de crédito de um cliente é essencial antes de fechar um negócio. 

Para reduzir a inadimplência, é preciso ter uma política interna de crédito bem definida, informações atualizadas, precisas e confiáveis dos clientes e uma boa análise dos compradores. 

Além disso, é bom que a empresa também tenha um bom departamento de cobrança. Fazer uma boa cobrança, pode reduzir a inadimplência de sua empresa a quase zero.

Hoje, algumas empresas, pensando em economizar, não buscam essas informações sobre os clientes. Porém, ao agirem assim, elas correm sério risco de efetuar um mau negócio.

Se o gasto para obter as informações de crédito varia de R$ 100 a R$ 2000, por ano, e a inadimplência de uma empresa está em torno de 5%, ao cortar essa análise de crédito para economizar. A empresa estará sujeita a uma inadimplência de até 20% do seu faturamento anual. Ou seja, de nada adiantou o corte de gastos.

Relação direta: a redução da inadimplência começa com análise de crédito

De fato, a análise de crédito é diretamente relacionada à inadimplência. Sem as informações atualizadas, precisas e confiáveis dos clientes, a empresa não poderá fazer uma análise da real situação financeira do comprador.

Não dá mais para confiar no tradicionalismo. Nos últimos três anos, a saúde financeira das empresas vem sendo abalada em função da política do país. Então, vender hoje sem uma análise de crédito é certeza de risco.

Não estamos mais em uma época de comemorar uma venda, mas, sim, de festejar o recebimento. Na atual situação da economia, esta comemoração só será possível se o negócio for pensado e avaliado. A redução da inadimplência começa com análise de crédito. Não tem outra saída.

Publicado em 01/11/2017. Atualizado em 14/07/2020.