Boa notícia para os consumidores! A Febraban, Federação Brasileira de Bancos, e o Banco Central estudam formas de baixar o custo do crédito. Foi o que divulgou o Estadão.
A busca por taxas menores cobradas do consumidor está ocorrendo porque a demanda por crédito tem crescido e os bancos não querem perder o cliente, principalmente o bom pagador.
Segundo o presidente da Abracefi, Associação Brasileira dos Correspondentes de Empréstimo e Financiamento Imobiliário, Marcelo Prata, já é possível observar um movimento dos bancos em baixar as taxas e a disputa das instituições por mais clientes. Porém, o consumidor só deve sentir essa redução das taxas aplicadas nas operações de crédito no ano que vem.
De acordo com o indicador Serasa Experian de Demanda do Consumidor por Crédito, a quantidade de consumidores que buscaram crédito nos bancos e financeiras subiu 4,9% em 2017. Esse foi o maior aumento dos últimos seis anos e o quarto mais elevado da série histórica, iniciada em 2008. E a Febraban estima que os empréstimos para pessoa física devem crescer ainda 5,7% este ano.
A digitalização e a maior proximidade com os clientes
Já que a demanda por crédito aumentou, as instituições bancárias buscam formas de atrair os clientes e uma delas é a digitalização e a consequente maior proximidade com o consumidor. Alguns bancos oferecem crédito para financiamento de veículos e consignado diretamente pelo aplicativo do celular e ainda enviam mensagens personalizadas com opções de crédito de acordo com a necessidade do consumidor.
Inadimplência ainda é um empecilho
O que ainda trava a queda das taxas cobradas pelos bancos é a inadimplência que se mantém alta. De acordo com dados da Serasa, o Brasil fechou dezembro com 60,4 milhões de inadimplentes, aumento de 1,34% em relação ao mesmo mês de 2016.