A diminuição da taxa Selic estimula a economia e incentiva a produção e o aumento do consumo no país
Nesta semana, o Banco Central (BC) anunciou a redução da taxa Selic de 4,5% para 4,25% ao ano, sendo esta a quinta diminuição seguida. Porém, o comitê, que foi unânime na votação, afirma que pretende interromper o corte dos juros por um longo período. A diminuição da taxa estimula a economia. Visto que, diminui os juros do crédito no mercado e ainda incentiva a produção e o consumo no país.
O Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) é utilizada como referência para as demais taxas de juros na economia do país. Ao reduzir a taxa básica de juros, uma das consequências é o enfraquecimento do controle da inflação. Por isso, para cortar a Selic, o COPOM (Comitê de Política Monetária) precisa estar seguro de que os preços estão sob controle e não correm risco de aumentar. Contudo, ao reajustá-la para cima, mantêm a demanda que pressiona os preços, deixando as taxas de juros mais altas o que encarece o crédito e estimula a poupança.
Juros para pessoa física
Além disso, a queda da Selic deve ter um impacto nos juros do consumidor, de uma taxa média de 6,52% para 6,5% ao mês no custo do crédito, totalizando 113% ao ano, segundo a Anefac (Associação Nacional de Executivo de Finanças, Administração e Contabilidade). A instituição explica que isso ocorre porque existe um deslocamento muito grande entre a Selic e as taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras, mesmo que a Selic tenha influência nas demais taxas. Nesta mesma proporção a média de juros do cartão de crédito deve ir de 11,40% para 11,38% por mês. Em contrapartida, a média de juros para a pessoa jurídica cai de 3,18 para 3,16% ao mês.