O Sebrae em parceria com as fintechs BizCapital e Nexoos criaram o Programa de Crédito Retomada, projeto que tem crédito liberado com carência de seis meses, prazo de pagamento de até quatro anos e taxas de juros de até 0,7% ao mês a empreendedores. Todo o processo de solicitação do empréstimo é feito de modo remoto e o programa foi criado para ajudar o micro e pequeno empreendedor a se recuperar dos impactos causados pelo novo Coronavírus sem precisar enfrentar burocracia e o excesso de garantias exigidas pelo mercado. De acordo com a pesquisa do Sebrae, 87% dos pequenos negócios registraram diminuição no faturamento mensal por causa da pandemia.
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Como vai funcionar o programa?
A iniciativa possui R$ 50 milhões em recursos e pretende atender inicialmente cerca de três mil empresas com recursos de R$ 50 milhões. O crédito será liberado em duas parcelas e o empreendedor deve comprovar o uso do recurso. Para facilitar a administração do empréstimo, o Sebrae vai agir como orientador, portanto haverá tanto consultorias individuais quanto encontros coletivos remotos. O recurso pode ser utilizado para capital de giro, pagamento de salários atrasados, de contratos de aluguel e outros custos que eventualmente as empresas precisam arcar.
O projeto será voltado para os Microempreendedores Individuais (MEI) e Produtores Rurais que podem ter acesso a até R$ 20 mil sem juros. Já para as Microempresas (ME) terão limite de até R$ 60 mil com taxas de 0,35% a 0,7% ao mês. Ao todo, o empreendedor terá de 36 a 48 meses para quitar o empréstimo. O programa atinge apenas empreendimentos que possuam a sede no estado de São Paulo e que tenham sido criadas há pelo menos 12 meses.
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Empresas que fecharam
Por conta da pandemia e por consequência a queda no faturamento, muitas empresas fecharam. De acordo com um levantamento da Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas empresas, na primeira quinzena de junho, o Brasil tinha aproximadamente 2,7 milhões (67,4%) de empresas em funcionamento total ou parcial e 716 mil encerraram suas atividades, dessas 99,8% eram de pequeno porte e 0,2% de médio porte.