Banco Central anuncia que atividades econômicas mostram sinais de recuperação

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Banco Central anuncia que atividades econômicas mostram sinais de recuperação. Mulher sentada mexendo no computador.
Mulher sorrindo na frente do computador

O Banco Central divulgou nesta quinta-feira (13) que as atividades econômicas mostram sinais de recuperação parcial. Porém ainda temos setores que foram diretamente afetados pelo distanciamento social e que não se recuperaram mesmo com os programas do governo como o auxílio emergencial. A instituição afirma que há uma grande incerteza sobre o ritmo de recuperação da economia.

Índice de atividade econômica nas regiões

Na avaliação feita pelo Banco Central em relação às regiões do país, a instituição acredita que “os impactos econômicos da pandemia foram relevantes e de intensidade relativamente semelhante, com exceção do Centro-Oeste, que registrou efeitos menos pronunciados”.

A redução da economia da região Centro-Oeste no primeiro trimestre foi menos intensa se comparado com o restante do país. Isso porque a economia regional é, em grande parte, voltado ao setor primário, ou seja agricultura, pecuária e extrativismo mineral. O Banco Central explica “Ainda que o setor primário tenha apresentado resultado positivo, foram significativas as adversidades impostas sobre as atividades de serviços mais intensivas em mão de obra”. Os fatores que permanecem sendo importantes para a economia do país é a retomada da economia chinesa, a colheita da safra de milho e o setor industrial.

Em contrapartida na Região Norte, o índice de atividade econômica diminuiu aproximadamente 7% do primeiro trimestre até o mês de maio. No Pará o índice chegou a reduzir 4,5% e no Amazonas retraiu em 15,2%.

Em relação a região Nordeste, com exceção ao setor agropecuário, a economia sofreu um forte impacto devido a pandemia. O índice de atividade econômica diminuiu 8%. O BC afirma que o auxílio emergencial e a agricultura serviram para amenizar o impacto.

Já na região sudeste, o índice de atividade econômica recuou 6,6% durante o mesmo período analisado das regiões anteriores. Sendo que embora tenha tido uma queda no primeiro trimestre, o indicador aumentou 2,2% em maio em comparação a março. Além disso, houve uma forte recuperação em junho e início de julho, mas o ritmo de crescimento aparentam ser incertos, em partes, por conta da pouca previsibilidade em relação a pandemia.

Por fim, a região Sul recuou 6,8% no trimestre encerrado em maio. Uma das razões para esse cenário é o impacto no mercado de trabalho e a incerteza muito forte sobre a economia do país

Crescimento do comércio

O mês de abril foi um dos mais difíceis da economia do Brasil por conta da quarentena que paralisou o mercado do país. Após aproximadamente 2 meses de isolamento, retornamos gradativamente as atividades em junho e depois de 2 meses de reabertura, já está sendo possível visualizar o aumento das vendas, sobretudo no comércio. 

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Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em junho o volume de vendas voltou ao mesmo patamar de fevereiro, período pré-pandemia. Isso devido ao aumento de compras no setor de supermercados, produtos alimentícios e venda de eletrodomésticos. Porém em relação ao setor de serviços a recuperação tem se dado de maneira mais lenta. Após quatro meses consecutivos de queda, tivemos um crescimento de 5% no setor de serviços no mês de junho. No entanto, esse aumento não compensou os 20% de queda durante os meses de quarentena.

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