A política interna de cada empresa vai determinar como avaliar poder de crédito de um cliente, ou seja, cada companhia escolherá os fatores que qualificarão um comprador como bom ou ruim.

A empresa pode usar um conjunto de informações para fazer essa avaliação. Como score de crédito, cheques sem fundo, protestos e ações são alguns critérios a serem estudados. Mas, é importante fazer uma análise completa para minimizar os riscos de inadimplência.

A avaliação deve começar nas informações cadastrais do cliente. Quando, por exemplo, os endereços informados não batem, pode ser um indício de tentativa de golpe. 

Nesse caso, a visualização do espaço físico também em importante. Em muitos casos de fraude, eles colocam endereços que não correspondem ao local da empresa que vai aplicar o golpe. Sendo assim, é sempre bom fazer uma consulta no google maps, por exemplo.

É preciso também confirmar se o CNPJ e a razão social estão corretos. A data de fundação é outro critério importante para ser analisado, pois podem ocorrer duas situações que merecem ser investigadas melhor.

Uma empresa muito recente está tentando comprar um grande volume ou um cliente antigo que nunca teve nenhuma restrição de crédito. Nesses dois casos, é preciso obter mais informações sobre as empresas para não cair em uma farsa. 

Fuja do golpe: como avaliar poder de crédito de um cliente

A análise do CNAE, Classificação Nacional de Atividades Econômicas, é importante para averiguar se o segmento da empresa. Para saber se está de acordo com o que ela está comprando.

O volume de protestos, negativações e ações também devem ser analisados. Outro fator que deve ser considerado ao avaliar o poder de crédito de um cliente é o histórico dos sócios da empresa.

Por fim, é sempre bom ficar atento aos diversos golpes que as empresas possam dar. Com um bom sistema de análise de crédito, que tenha um banco de dados completo, você consegue fugir dos casos de fraude no mercado.

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Publicado em 15/11/2017. Atualizado em 14/07/2020.