Juros do cartão cai em novembro, mas não alivia dívida de consumidor

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No mês de novembro, os juros do rotativo do cartão de crédito ficaram bem mais baixos que os de outubro, que registrou 337,9% ao ano ou 13% ao mês. Segundo dados do Banco Central, a média das taxas cobradas no cartão na primeira semana de novembro caiu para 289,6% ao ano ou 12% ao mês. As informações foram divulgadas pelo Estadão.

Em quatro dos cinco maiores bancos do país, a taxa do cartão ficou ainda mais baixa. O Banco do Brasil registrou 216% ao ano, ou 10,07% ao mês; o Itaú, 218% ao ano ou 10,11% ao mês; o Santander, 231% ao ano ou 10,48% ao mês; e a Caixa Econômica Federal, 249% ao ano ou 10,98% ao mês. Esses números, divulgados pelo Banco Central, correspondem à média das taxas do rotativo regular, em que o consumidor paga o mínimo exigido por lei, ou 15% do total da fatura, e do rotativo não regular, em que não há nem o pagamento dessa parcela mínima.

Analisando somente o rotativo regular, as taxas ficam ainda mais baixas. No Banco do Brasil e no Santander, por exemplo, elas são inferiores a 10% ao mês: 9,06% no Banco do Brasil e 9,55% no Santander.

Desta forma, é possível perceber que o que puxa a média do juro do cartão é o que está sendo cobrado no rotativo não regular. Nesse caso, o consumidor que não tem condições nem de pagar a parcela mínima do saldo devedor fica ainda mais prejudicado com os juros altos.

Essa taxa de juro é cobrada apenas por um mês. Depois disso, o consumidor tem a opção de liquidar ou negociar a dívida. No entanto, quando isso ocorre, o devedor já tem sua dívida aumentada significativamente mesmo antes da renegociação com o banco. No Bradesco, por exemplo, a dívida fica aproximadamente 20% maior e no Santander, 18%.

 

 

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