O intuito da educação financeira será desenvolver jovens mais conscientes e diminuir a inadimplência do país
Devido ao alto índice de inadimplência no Brasil, o Ministério da Educação decidiu incluir nas matérias obrigatórias escolares a educação financeira, que fará parte das novas normas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ano de 2020.
O tema começou a ser discutido em 2010, quando foi instituída a Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF), entretanto o assunto passou a ser mais explorado em 2017. Neste mesmo ano, o Programa DSOP Educação Financeira nas Escolas que atende 300 mil crianças e jovens em todo o Brasil obteve resultados positivos com a implementação da matéria. De acordo com a 1º pesquisa de Educação Financeira nas Escolas, 100% dos estudantes participaram de discussões relacionadas as finanças da família em casa.
Contudo, segundo levantamento, em 2018 houve aumento de 4,41% do número de consumidores com contas em atraso comparado ao ano anterior. Por isso, a importância de os jovens aprenderem desde pequenos a terem consciência e responsabilidade sobre a vida financeira pessoal. A intenção é que, com o conhecimento adquirido em sala de aula, os alunos levantem cada vez mais o assunto de finanças e, assim, sejam um meio de levar mais informação às famílias.
Além disso, a nova matéria será teórica e dinâmica; com jogos, atividades práticas e muita interação. Os assuntos abordados serão em torno da inflação, taxa de juros, investimentos, aplicações financeiras, impostos e irá abranger todo o contexto de finanças pessoais. Então, com a implementação da educação financeira nas escolas, acredita-se que no futuro teremos adultos mais conscientes.