Os tipos de pagamento online cresceram, segundo pesquisa, aumentaram em sete vezes o número de pagamentos sem contato, apenas por meio de link de pagamento enviado por e-mail, WhatsApp e SMS.
A quarentena devido a pandemia do novo Coronavírus acelerou a mudança nos meios de pagamento. Durante o isolamento aumentaram as vendas online de qualquer produto, até mesmo mercados e farmácias já possibilitam realizar compras por aplicativos e e-commerces. Porém, além do aumento das vendas de produtos online, houve uma mudança no meio de pagamento das empresas também, sobretudo as companhias que aceitavam vendas a prazo, pois com o número de negócios perdendo lucro ou no pior dos casos falindo, os credores passaram a se sentir inseguros para vender no boleto nesse momento tão instável que a economia do país está hoje.
Inadimplência das empresas
O Banco Central (BC) projetou as dívidas das empresas consideradas mais vulneráveis e que respondem a 29% dos empréstimos para pessoas jurídicas, que juntas correspondem a R$ 893 bilhões. Levando esse dado em consideração e associando as empresas que vendem a prazo, podemos entender o receio do mercado em realizar vendas a boleto. Uma primeira ação que esses negócios devem ter é se protegerem da inadimplência por meio da consulta de CNPJ e com o monitoramento dos clientes antigos. Lembrando que utilizar uma ferramenta atualizada diariamente é essencial para ter uma boa decisão de crédito.
Quer saber mais sobre como proteger sua empresa da inadimplência? Veja nosso artigo: Vendas a prazo: Como se prevenir e recuperar antigos clientes
Pagamentos por meio de links
Uma pesquisa feita pela credenciadora Cielo, publicado no jornal digital Valor Econômico, mostrou aumento no uso do link de pagamento durante a quarentena, que chegou a crescer mais de sete vezes em comparação a antes do isolamento. Esse tipo de pagamento pode ser feito por meio do envio do link por SMS, WhatsApp, e-mail ou até mesmo pelas redes sociais aos clientes. Assim o comprador pode pagar pelo cartão de crédito, débito, a vista e a prazo.
Um estudo desenvolvido pela Consultoria Bain relatou que 48% dos entrevistados estão dispostos a mudar o meio de pagamento para o digital após a quarentena. Sendo que esse percentual aumenta de acordo com a renda. O grupo que tem maior poder aquisitivo, somente 38% afirmaram que vão elevar o custo do cartão para pagar, em seguida a renda média com 46% que preferem pagar pelos meios digitais e 55% da baixa.
A quarentena gerou grande impacto no aumento das compras online dos consumidores e também nos meios de pagamento. Esse isolamento possibilitou a aceleração de empresas e pessoas nos processos digitais, se tornando até mesmo mais dependentes da tecnologia em algumas ações. A pós quarentena será ainda mais digitalizada.
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