Levantamentos mostram a expectativa em relação a inadimplência de consumidores e falência das empresas.
A pandemia do novo coronavírus trouxe muitas incertezas em relação à economia, a estabilidade das empresas, o poder de compra do consumidor e a insegurança no ramo de crédito. Com a volta das atividades e com o auxílio emergencial, foi possível perceber algumas melhoras no poder de compra dos brasileiros. Porém para retomarmos a economia, será necessário tempo e esforços do país. Surpreendentemente, os índices de inadimplência de pessoas físicas têm reduzido, um resultado do auxílio emergência que até então será oferecido até dezembro deste ano.
Inadimplência e falência
Segundo levantamentos, a inadimplência dos últimos 12 meses estão de 10% a 20% menores do que no ano anterior. Uma das razões para essa redução é o fato de que quem mais negativa os clientes são os bancos e as empresas e muitas, sobretudo as que atendem consumidores, têm mudado a política de crédito, estimulado a compra com prazos maiores para pagamento, o que implica na ausência de restrições de pessoa física nos birôs de crédito. Pensando nisso, os meses de novembro e dezembro não terá mudanças significativas, porém é esperado que a partir do mês de janeiro, seja possível perceber o peso da pandemia nas dívidas dos brasileiros, que consequentemente afetará o fluxo de caixa das empresas.
Embora o cenário pareça positivo, de acordo com pesquisas, os pedidos de falência cresceram 18% no mês de outubro em comparação a setembro. Isso sem contar que as recuperações judiciais deferidas aumentaram 45%. Em contrapartida as recuperações judiciais cresceram 17,2%. Esse levantamento leva a pensar na importância em se manter prevenido de empresas devedoras, muitos negócios não tem conseguido se manter diante da crise, fazendo com a consulta de CNPJ antes de conceder crédito, seja ainda mais necessária.
Muitas medidas têm sido tomadas para minimizar os efeitos da pandemia na economia brasileira, assim como em todo o mundo. Por isso, será possível visualizar e ter estatísticas mais realistas no próximo ano.
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